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sábado, 24 de dezembro de 2011

Um sentido ao Natal - Família



Quanto tempo pessoal, como vocês estão vendo ainda não morri, somente sem tempo. Mas reservei um tempinho pra trazer uma mensagem de Natal (texto que produzi há tempos).


O natal está chegando, os shoppings e centros começam a lotar, todo mundo correndo pra comprar os presentes ou roupas do final de ano. Os perus sendo mortos nas fazendas e porcos se despedindo de seus últimos banhos de lama. Simplesmente o natal, gerador de empregos, de momentos de confraternizações, de brigar pela última árvore de natal em promoção. As casas a cada dia ficando mais enfeitadas, tudo pra aguardar o dia de natal. Eis que faço uma pergunta: Esqueceram do que é o Natal? Melhor dizendo, alguém sabe o que é o natal? O verdadeiro significado que ele deveria trazer? Pois é, poucos sabem, e os que sabem não se lembram que um dia nasceu alguém que mudaria a história de nossa humanidade (tem até uns pros, que em estudos vemos que Jesus não nasceu em Dezembro). Mas não vim trazer o significado real do natal (hoje não), irei falar sobre a coisa boa do natal, que na minha opinião é o ÚNICO fato que me faz gostar dele: A união da Família.


365 dias aproximadamente se passaram desde o último natal, e por vezes aquele é o único momento em que as pessoas mais importantes da vida daquele ser estão juntas num só lugar, na maioria das vezes na mesa para a famosa ceia natalina. Tem coisa melhor do que estarmos juntos de quem mais amamos? Os nossos verdadeiros amigos. Eis que esse é o motivo que vim dialogar, melhor dizendo, expressar a importância do alicerce maior. A família dá-lhe amor incondicional, a força e a orientação que tem forma absoluta, eles escutam quando é necessário ou não, e uma coisa é sempre certa, o cuidado e zelo que possuem por ti. Quando você precisar de uma mão eles vão emprestar as deles, se você está chorando vão enxugar suas lágrimas, se você precisar de conforto, você sabe para onde ir.


O amor familiar nunca se esconde, é sempre mostrado da forma mais embaraçosa possível rsrsrs (neh Lucas! rsrsrs). Eles se orgulham sempre sobre você para uma pessoa que conhecem e até para aqueles estranhos na fila do banco ou no salão (toda mãe faz isso). Uma família é um bem precioso e amável, é verdadeiramente divino, é um dom de Deus para todos, a melhor forma de sociedade encontrada e provada. Eles são o que fazem a sua casa da sua casa, seu lar. Para ser apreciado você não precisa ir muito longe porque sua família ama por quem você é. Eu sei que existem cobranças, mas pensando sempre nos seus problemas futuros.


Sem mais delongas, esse sim é um motivo que o Natal faz dele tão especial. Confesso que sempre achei esta data deprimente e sem sentido, nunca gostei de fato, mas desde 2010 reflito muito sobre isso, comecei a tratar com carinho e cheguei nessa ideologia que vou levar (espero) até o fim de meus dias.

PS.: Queridos (as) leitores (as) desejo que tenham um feliz natal juntamente com suas famílias e amigos especiais, aproveitem cada momento, nunca saberemos quando será o último riso, última discussão, último choro, o último beijo e abraço com aquele que nós amamos.


Jerffeson Cunha

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amados Amigos



É extremamente difícil definir amigo. Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.

É quem tentou e fez, e nao tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e nao espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência. 

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso. 

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp (de coka-colas), acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava. 

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia. 

Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tao esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris. 

Amigo discute mas volta a se falar, as vezes pelo grau de proximidade ser tamanha, faz com que a pessoa se expresse com mais naturalidade, e isso é bom, por que não há disfarces. Há somente a mais pura amizade. 

Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação. Amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

Jerffeson Cunha

quinta-feira, 30 de junho de 2011

The box of surprises


Muitas vezes escutei aquela tão famosa frase: “a vida é uma caixinha se surpresas”. Tendemos a nos surpreender até em coisas óbvias. O que levo a pensar sobre a certeza do óbvio e suas variantes. A mutação da vida, como situações ditas por certas mudarem completamente, onde se perpetua a “duvidosidade” da situação. Isso faz da vida a grande maravilha que é. Alguém poderia falar: – Mas Jerffeson, minha vida é uma droga! Querido(a) alguém, você só sabe o que é uma droga pelo fato de conhecer o outro lado da situação.

Se vivêssemos em plena alegria, tenho certeza que não teríamos tanto prazer. Os momentos divergentes trazem a graça de viver, a surpresa faz parte de nossa vida não por um acaso, mas sim uma necessidade. O tédio do óbvio e a constância dos fatos previsíveis não fariam bem a ninguém. Creio que o crescimento e a evolução do homem dependem das surpresas, às vezes desagradáveis. Mas só assim poderá impactar e trazer algum ensinamento a nós.

Visto isso posso dizer que a nossa atuação e decisão terá grande poder de alteração no futuro, não completamente, porque dependemos da mesma prerrogativa dos que nos cercam.

Jerffeson Cunha

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dinâmica do Conhecimento



A admiração ou o espanto com algo que nós não havíamos visto. Eis a observação. Porém, quando começamos a imaginar o problema veremos que temos a solução para chegarmos novamente à ordem desejada (a normalidade, por que não o cotidiano factual). Por meio da imaginação chegamos à ordem das coisas, que no momento está em oculto.
Tão almejado pelos cientistas e pelo senso comum, qual é dinâmica do conhecimento? Um teólogo chamado Rubem Alves explana em uma de suas obras que descobrimos que o conhecimento apenas acontece em situações problemáticas. O “velho” não nos surpreende, já o “novo”, este muitas vezes nos desajusta, não estamos acostumados com ele, então é o “novo” que possibilita-nos a pensar. Agora vem a grande logística, para chegarmos à solução do problema devemos pensar sempre a partir do fim. Essa é a dinâmica do conhecimento. E só seremos capazes de pensar no fim com a imaginação. Em uma frase diria que “é o deslocar de onde se está, para se chegar aonde devemos chegar”. Este é o caminho a ser percorrido mediante os problemas. Não basta vermos, temos que procurar organizar o desorganizado. Só poderemos organizar se tivermos a imagem da ordem na nossa mente.
O ser humano traz dentro de si uma busca desenfreada da ordem. Estaremos sempre procurando harmonizarmos com tudo o que nos cerca: trabalho, natureza, família, namorada, amigos, enfim, tudo o quanto necessitamos para sobreviver. A ordem está atrelada ao ser. Biologicamente somos formados assim (Menos alguns seres de nosso estado (prefeito, secretários e governador), que não possuem o mínimo de organização, parece que nasceram sem genes atrelados a tal, desabafarei melhor num futuro post).
Agora o fator que irá proporcionar a velocidade do conhecimento e da mudança até chegarmos a ordem “perfeita” é o desejo. Somos seres desejantes. Desejamos tudo… basta pensarmos na nossa experiência diária. Contudo o desejo, elemento essencial para nossa sobrevivência pode colocar-nos em situações boas e más. O desejo jamais impediu o conhecimento, ao contrário, ele é mola propulsora para o conhecimento objetivo.
Jerffeson Cunha

sábado, 30 de abril de 2011

A Fonte dos Sentimentos


O coração, um dos órgãos mais valiosos, que basicamente tem a função de bombear sangue pelo nosso corpo. Mas analisando por uma visão não acadêmica, eis o membro que exala sentimentos, que nos avisa quando devemos sorrir e quando devemos chorar sobre a nossa cama pensando nos momentos mais marcantes que fizeram o nosso coração disparar... Disparo tal que arquiva a situação (o fato que vivemos) para visualizarmos futuramente. Fico em êxtase quando paro para contemplar a tamanha perfeição em memorizar esses momentos pelos quais queremos por vezes e se exprimem involuntariamente por outras, sentindo até a dor, aquele frio passando pelas entranhas, fazendo-o abaixar-se e dar o suspiro como forma de parar o “flashback”, de fato a realidade preexistente em tempos distintos.

O coração é uma ferramenta que vai muito aquém (além) da razão e do tempo, sentimos por vezes aquele mau pressentimento, uma angústia inquestionável sobre algo ou alguém que no momento, pela lógica nos faria feliz, em contra partida, nas eventualidades não muito boas, quando estamos no fundo do poço, que seria a catacumba do nosso ser, sentimos uma felicidade exalando de nosso coração, que suprimi qualquer raciocínio efetuado por um homem médio (o homem em sua normalidade e sã consciência).

Por que o coração não obedece a razão? Eu responderia... Qual seria a graça se você o controlasse?... A vida em mais um de seus mistérios e toques divinos, nos deu a oportunidade de termos um elemento “X” que não tem significados, não tendo uma cronologia analítica, em que a busca por sua verdade absoluta nunca terá fim e não chegarão a um veredicto digno. Até porque o sentimento de curiosidade também está atrelado ao coração.

As reações do coração sobre o mesmo “objeto ou ser” variam de pessoa para pessoa, mas ambas sentem algo, inibindo os termos: “certo e errado”, dispensando qualquer pseudo “domínio próprio” que achara ter ate o presente fato. O homem na sua sapiência tentou nomear o ápice sentimental, titulando-os de AMOR (significados: afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc... todos eles provocados pelo magnífico CORAÇÃO) e ÓDIO (significados: antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar. Todos exauridos pelo CORAÇÃO), em mais uma de suas buscas pela lógica do coração. É certo que ouvimos cotidianamente: “amor platônico” ou “amor inatingível” que nada mais é do que a vontade soberana do nosso ideal sobre o sentimento.

Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta.

OBS.: Adentrei no que diz respeito à profunda literatura medieval, trago uma fusão de romantismo explicitando sentimentalismo com uma pequena dose de lirismo contemporâneo.

Jerffeson Cunha

quinta-feira, 31 de março de 2011

Afeto


Por vezes por não recebermos afetos, debruçamos no egoísmo e cometemos o erro de guardarmos os carinhos que temos para nós mesmos e não o distribuímos. Caímos no pleno esquecimento de que quando guardamos o amor para si, ele apodrecerá, tal como quando acondicionamos frutas na cesta. 

Vemos muitas vezes os pais condicionarem seus filhos a acumular carícias e amor e não a distribuir. É comum dizerem para as crianças. “Não deixe “x” brincar com seus brinquedos, ele não deixa você brincar com o deles”. Vivemos o sob o judice em ser maus acostumados, a economizar carinhos e afetos. Alguns possuem a ideia errônea de que eles acabarão por isso devem poupá-los (os sentimentos citados). Muitas pessoas se casam querendo apenas receber amor, não dando amor, enclausurando o amor dentro de si. Não foram educadas para entender que as trocas de afetos enriquecem as pessoas.

É um dos grandes “mau” da modernidade, as pessoas estão cada vez se relacionando menos. Estudos feitos com crianças em alguma faculdade que não me lembro, mas passou na BBC, comprovam que algumas quando doentes, mesmo que tratadas, com medicações e médicos de qualidades, não se recuperam senão tiverem carinhos. Gestos de carinhos são terapêuticos.

Numa pesquisa na minha pouca idade da memória, achei alguns erros em relações aos afetos que presenciei ou observei: Muitos pensam que a carícia tem limites por isso devemos economizá-los. Distribuir carícias pode acostumar às pessoas – muitas vezes não pegamos a criança no colo com o argumento de não má acostumá-la. Nunca receba carícias gratuitamente a única forma de recebê-la é em forma de troca. Você não deve se auto-elogiar, os outros sabem do seu mérito. Homem não pode ser cuidado por mulher, afinal somos “mais fortes”. Homem não pode ser cuidado por outro homem, senão seremos afeminados ou fracos. Quanto menos depender dos outros melhor. (FAIL total não é? Pois é, isso ocorre em nossa vida terrestre.). E tem os carinhas que acham que sexo é a única prova de amor (tenso, mas é fato).

O ser humano ainda perece por falta de amor. Vários são os motivos que levaram a sociedade a ser o que hoje é. Mas temos a obrigação de convertê-la, transforma-la, se desfazer das diferenças que na maioria das vezes são cabais. Só com o sentimento real isso ocorrerá. Falso moralismo não resolve nada não... mas deixa isso pra outro texto.


Jerffeson Cunha

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Verdades e Enganos

Bem pessoal, pelo jeito se tornou rotina fática mais do que absoluta (nada redundante, rsrs), só postar uma vez ao mês, hhahahaua! Então vamos ao texto deste. Hoje trago uma advertência a todos nós que em algum momento de nossas vidas (por que não agora?) estivemos enganados quanto a alguém ou a alguma coisa. Onde estivemos cegos sem sugar a verdade real e somente nos alimentamos da verdade “ilusionária”. Para isso precisarei contar uma pequena história:
“Uma garota chamada Sindy, estava à espera de seu ônibus, no salão de embarque de uma rodoviária. Como ela iria esperar muito, resolveu comprar  um livro e uma barra de chocolate. Sentou-se numa poltrona, para descansar e ler o seu recente adquirido livro. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou o primeiro pedaço do tablete de chocolate, o homem também pegou um. Ela indignou-se, mas não disse nada. Apenas pensou: - Mas que filho da p***!
A cada pedaço que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a indignava… Quando restava apenas uma última tira do tablete, ela pensou: - O que será que este abusado vai fazer agora?
Então, o homem dividiu, deixando a outra metade para ela. Ah… Aquilo era demais!!! Então, ela pegou seus pertences, e se dirigiu ao portão de embarque; mas antes, olhando para o homem, disse em tom grotesco:- Mas você é muito cara-de-pau mesmo! E saiu sem olhar para trás, e sem esperar uma resposta.
Quando ela já estava no interior do buss, olhou dentro da mochila para pegar uma pastilha, e, para sua surpresa, o tablete de chocolate estava lá (TENSO), ainda intacto! Só então ela percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída! Ela havia esquecido que seu chocolate estava guardado dentro da sua mochila.”
Pois é galera, ilustre sociedade que muitas (muitas) vezes apedreja um ser que fez o bem para outrem ou para todos. O homem havia dividido o chocolate dele sem ficar indignado ou nervoso, enquanto ela tinha ficado transtornada, pensando estar dividindo o dela com ele. Quantas vezes em nossa vida, nós é que estamos comendo o chocolate dos outros e não temos a consciência disso?
Infelizmente nem sempre teremos todo o tempo do mundo pra ver as merdas passadas e pedir desculpas às pessoas que ofendemos de alguma forma, pois o tempo é cruel e levou-a para outro tempo e espaço (a morte). Às vezes não temos mais tempo para resgatar uma amizade que era boa e agradável, pois esta trancou o coração... O que podemos fazer e devemos é agir sempre com a cautela necessária, pensar antes da ação (aquela história da contagem, que nossos avós ensinam), pois existem consequências irreparáveis.
Jerffeson Cunha

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Expressão




Nós sabemos que existem diversas formas de se expressar sentimentos, mas expressar através da escrita é algo que dá descomunal prazer. Prazer este, por satisfazer desejos, curar ansiedades, liberar sensações contidas. Muitas vezes nem é necessário que se tenha um destinatário, um público alvo. Ora a produção sai sem lógica, repleta de fragmentos desordenados, ora carregada de emoção. Assim, a página do word, até então límpida, abraça cada letra como em um encontro de amor e o texto vai ganhando sentido. O retrato e impressão do que penso, desejo, pressinto, sinto, “sou ou quero ser”, fica ali. De uma forma ou de outra registrada em cada linha escrita. Cada qual com sua individualidade, que, a cada leitura, ganha uma interpretação diferente. Escrever é alegria (neh Manu?), mas ainda pode ser tristeza; sorriso ou lágrima, esperança ou desespero. Simultaneamente pode reunir passado, presente ou futuro, assim como metaforizar a vida. Digo mais, é possível ainda, com simples palavras, dizer o “indizível”, imaginar, sonhar, lembrar, xingar, prever, aprender, estudar, revelar-se, esconder-se, viver, amar, dentre tantas outras ações implícitas no sentido de cada vocábulo. Enfim, espero escrever sempre, que nunca me falte forças para tal, é duvidoso o tempo de escrita devido as adversidades do dia a dia, mas que nunca me falte tal prazer.


Aos meu queridos leitores, amantes das letras e a célebre leitora Julia Lacet, que me tirou do ócio no twitter, repousem seus olhos nas criações de um ser inacabado.


Que nesse ano possamos nos aprofundar mais na Literatura viva nos atos do cotidiano, buscando mais conhecimento.

Jerffeson Cunha

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um sentido ao Natal



O natal está chegando, os shoppings e centros começam a lotar, todo mundo correndo pra comprar os presentes ou roupas do final de ano. Os perus sendo mortos nas fazendas e porcos se despedindo de seus últimos banhos de lama. Simplesmente o natal, gerador de empregos, de momentos de confraternizações, de brigar pela última árvore de natal em promoção. As casas a cada dia ficando mais enfeitadas, tudo pra aguardar o dia de natal. Eis que faço uma pergunta: Esqueceram do que é o Natal? Melhor dizendo, alguém sabe o que é o natal? O verdadeiro significado que ele deveria trazer? Pois é, poucos sabem, e os que sabem não se lembram que um dia nasceu alguém que mudaria a história de nossa humanidade (tem até uns pros, que em estudos vemos que Jesus não nasceu em Dezembro). Mas não vim trazer o significado real do natal (hoje não), irei falar sobre a coisa boa do natal, que na minha opinião é o ÚNICO fato que me faz gostar dele: A união da Família.

365 dias aproximadamente se passaram desde o último natal, e por vezes aquele é o único momento em que as pessoas mais importantes da vida daquele ser estão juntas num só lugar, na maioria das vezes na mesa para a famosa ceia natalina. Tem coisa melhor do que estarmos juntos de quem mais amamos? Os nossos verdadeiros amigos. Eis que esse é o motivo que vim dialogar, melhor dizendo, expressar a importância do alicerce maior.

A família dá-lhe amor incondicional, a força e a orientação que tem forma absoluta, eles escutam quando é necessário ou não, e uma coisa é sempre certa, o cuidado e zelo que  possuem por ti. Quando você precisar de uma mão eles vão emprestar as deles, se você está chorando vão enxugar suas lágrimas, se você precisar de conforto, você sabe para onde ir.

O amor familiar nunca se esconde, é sempre mostrado da forma mais embaraçosa possível rsrsrs (neh Lucas! rsrsrs). Eles se orgulham sempre sobre você para uma pessoa que conhecem e até para aqueles estranhos na fila do banco ou no salão (toda mãe faz isso). Uma família é um bem precioso e amável, é verdadeiramente divino, é um dom de Deus para todos, a melhor forma de sociedade encontrada e provada. 

Eles são o que fazem a sua casa sua casa, seu lar. Para ser apreciado você não precisa ir muito longe porque sua família ama por quem você é. Eu sei que existem cobranças, mas pensando sempre nos seus problemas futuros.

Sem mais delongas, esse sim é um motivo que o Natal faz dele tão especial. Confesso que sempre achei esta data deprimente e sem sentido, nunca gostei de fato, mas esse ano refleti muito sobre isso, tratei com carinho e cheguei nessa ideologia que vou levar (espero) até o fim de meus dias.

PS.: Queridos (as) leitores (as) desejo que tenham um feliz natal juntamente com suas famílias e amigos especiais, aproveitem cada momento, nunca saberemos quando será o último riso, última discussão, último choro, o último beijo e abraço com aquele que nós amamos.

Jerffeson Cunha

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Time


O tempo...


O tempo começa com uma respiração, nasce um novo ser,
O tempo termina com a vida e a morte de alguém,

O tempo faz você ganhar ou perder,

O tempo faz tempo que você escolher,

O tempo é para sempre,

O tempo sempre muda,

O tempo passa por fases,

O tempo é como um livro que vira as páginas,

O tempo dá-lhe um aumento em seus salários,

O tempo às vezes faz de você um,

O tempo ajuda a quebrar o hábito,

O tempo faz amigos e inimigos,

O tempo traz de volta memórias,

O tempo é imprevisível,

O tempo é inesquecível,

O tempo dá-lhe vida,

O tempo começa com uma respiração, nasce um novo ser.



Jerffeson Cunha

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Último Recurso



Ontem minha querida prima me deu uma ideia sem querer, rsrs. Ela me enviou um poema, muito profundo por sinal, onde estava carregado de sentimentos e transbordava a vontade daquele escritor. Entusiasmado com tal momento, resolvi fazer um poema de como estaria o pensamento daquele sujeito do texto lido.

Os dias passam sem simpatia, minha mente vagando há conforto
Rodeada por um mundo cinza, não tenho mais recursos
Escondido dentro de um mar de gente, eu não sou visto

Eu penso que isto é sobre a vida, e o que realmente significa

A única coisa real é muito pior, ela esfaqueia-me a cada minuto, uma maldição interminável, pura ganância do destino

E eu ainda a encontrar alívio nas estranhas formas, talvez a dor seja tudo que eu preciso, para me fazer sentir bem
Ainda não posso compreender como, novamente, as pessoas aprendem a amar...


Talvez a aqueles poucos são dadas forças especiais de cima para confiar novamente
Eu duvido que essa força venha a minha pessoa
Fulminantemente, os dias passam sem simpatia
Com a minha mente vagando no nada dentro do mundo cinza, eu tenho um último recurso
Nisso posso confiar e depositar minha alma
E mais nada tenho a dizer.

Acontece algumas vezes na vida, em meio a algum problema que nos prendemos a um ideal, principio ou valor, não sei, qualquer coisa que seja útil para nos segurarmos isso como base em meio as atribulações. Sempre teremos esse algo para nos sustentar... ou como dito a cima, um último recurso, que outrora poderá ser o motivo da total desgraça.

Jerffeson Cunha

terça-feira, 28 de setembro de 2010

É preciso coragem...


É preciso coragem para ter coragem, não é coincidência, ela vem do potencial.
É preciso coragem para se preocupar com cada membro da família e as lutas que enfrentam!
É preciso coragem para se preocupar com os amigos e os testes diários que encontram. Para que eles saibam que você vai ficar por eles através de cada luta.
É preciso coragem para completar cada compromisso que você faz com os outros.
É preciso coragem para enfrentar as debilidades em sua vida e estar dispostos a enfrentar as mudanças necessárias.
É preciso coragem para confessar suas palavras impensadas ou ações negligentes em direção a uma pessoa que você ama.
É preciso coragem para proclamar a sua fé e as convicções de pessoas que são juízos de valor.
É preciso coragem para viver cada dia com integridade.
É preciso coragem para respeitar os outros que mostram pouco ou nenhum respeito por você!
É preciso coragem para deixar de se beneficiar para sofrer, mas beneficiando o próximo.
É preciso coragem para se concentrar no que permanece e não o que você perdeu.
É preciso coragem para ter coragem, não é coincidência, ela vem do potencial.

Jerffeson Cunha