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sábado, 30 de abril de 2011

A Fonte dos Sentimentos


O coração, um dos órgãos mais valiosos, que basicamente tem a função de bombear sangue pelo nosso corpo. Mas analisando por uma visão não acadêmica, eis o membro que exala sentimentos, que nos avisa quando devemos sorrir e quando devemos chorar sobre a nossa cama pensando nos momentos mais marcantes que fizeram o nosso coração disparar... Disparo tal que arquiva a situação (o fato que vivemos) para visualizarmos futuramente. Fico em êxtase quando paro para contemplar a tamanha perfeição em memorizar esses momentos pelos quais queremos por vezes e se exprimem involuntariamente por outras, sentindo até a dor, aquele frio passando pelas entranhas, fazendo-o abaixar-se e dar o suspiro como forma de parar o “flashback”, de fato a realidade preexistente em tempos distintos.

O coração é uma ferramenta que vai muito aquém (além) da razão e do tempo, sentimos por vezes aquele mau pressentimento, uma angústia inquestionável sobre algo ou alguém que no momento, pela lógica nos faria feliz, em contra partida, nas eventualidades não muito boas, quando estamos no fundo do poço, que seria a catacumba do nosso ser, sentimos uma felicidade exalando de nosso coração, que suprimi qualquer raciocínio efetuado por um homem médio (o homem em sua normalidade e sã consciência).

Por que o coração não obedece a razão? Eu responderia... Qual seria a graça se você o controlasse?... A vida em mais um de seus mistérios e toques divinos, nos deu a oportunidade de termos um elemento “X” que não tem significados, não tendo uma cronologia analítica, em que a busca por sua verdade absoluta nunca terá fim e não chegarão a um veredicto digno. Até porque o sentimento de curiosidade também está atrelado ao coração.

As reações do coração sobre o mesmo “objeto ou ser” variam de pessoa para pessoa, mas ambas sentem algo, inibindo os termos: “certo e errado”, dispensando qualquer pseudo “domínio próprio” que achara ter ate o presente fato. O homem na sua sapiência tentou nomear o ápice sentimental, titulando-os de AMOR (significados: afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc... todos eles provocados pelo magnífico CORAÇÃO) e ÓDIO (significados: antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar. Todos exauridos pelo CORAÇÃO), em mais uma de suas buscas pela lógica do coração. É certo que ouvimos cotidianamente: “amor platônico” ou “amor inatingível” que nada mais é do que a vontade soberana do nosso ideal sobre o sentimento.

Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta.

OBS.: Adentrei no que diz respeito à profunda literatura medieval, trago uma fusão de romantismo explicitando sentimentalismo com uma pequena dose de lirismo contemporâneo.

Jerffeson Cunha