Ontem minha querida prima me deu uma ideia sem querer, rsrs. Ela me enviou um poema, muito profundo por sinal, onde estava carregado de sentimentos e transbordava a vontade daquele escritor. Entusiasmado com tal momento, resolvi fazer um poema de como estaria o pensamento daquele sujeito do texto lido.
Rodeada por um mundo cinza, não tenho mais recursos
Escondido dentro de um mar de gente, eu não sou visto
Eu penso que isto é sobre a vida, e o que realmente significa
A única coisa real é muito pior, ela esfaqueia-me a cada minuto, uma maldição interminável, pura ganância do destino
E eu ainda a encontrar alívio nas estranhas formas, talvez a dor seja tudo que eu preciso, para me fazer sentir bem
Ainda não posso compreender como, novamente, as pessoas aprendem a amar...
Talvez a aqueles poucos são dadas forças especiais de cima para confiar novamente
Eu duvido que essa força venha a minha pessoa
Fulminantemente, os dias passam sem simpatia
Com a minha mente vagando no nada dentro do mundo cinza, eu tenho um último recurso
Nisso posso confiar e depositar minha alma
E mais nada tenho a dizer.
Acontece algumas vezes na vida, em meio a algum problema que nos prendemos a um ideal, principio ou valor, não sei, qualquer coisa que seja útil para nos segurarmos isso como base em meio as atribulações. Sempre teremos esse algo para nos sustentar... ou como dito a cima, um último recurso, que outrora poderá ser o motivo da total desgraça.
Jerffeson Cunha