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domingo, 27 de dezembro de 2009

Convivência




Ontem estava conversando com um dos meus melhores amigos, e estávamos comentando sobre uns colegas antigos, que com o passar do tempo foram diminuindo seus ciclos de amizades, tornando-se quase restritos de atividades sociais. O que me fez a remeter ao um tema interessante: Convivência.
Desde os primórdios da humanidade, foram através de formações de grupos que se formavam pilares para uma sociedade cooperativa, em que cada um possuía suas funções e trocavam informações para benefícios mútuos. Maneira tal que até hoje nós vivemos. Mas vai muito além de formação estrutural a união de “clãs”, tem toda uma rede de aspectos de nossas vidas atrelada.
Podemos nos reunir por interesses profissionais, por interesses amorosos, acadêmicos, por outras afinidades ou simplesmente por amizade. A convivência gera benefícios. Nos identificamos, interagimos, desenvolvemos confiança mútua. Ao nos dedicarmos a estas atividades podemos servir ao outro e nos sentirmos gratificados também.
A aceitação e o valor da acolhida têm importância inestimável, para ambas as partes, o apoio cotidiano por estas pessoas. Quando nos dispomos a escutar o desabafo, o problema do outro, sem interrupções, sem distração e distorções, sabendo, apenas, escutar, sem planejar resposta que muitas vezes serve para desabafo próprio e não para auxiliar o interlocutor estaremos sendo de grande valia, pois em certas ocasiões é só isto que é necessário, pois através deste ato a própria pessoa começa a perceber significados antes não vislumbrados.

Outro fator gerado na convivência é a empatia, a sensibilidade em colocar-se no lugar do outro, mostrar interesse real pela sua palavra é o que faz com que haja sintonia entre as partes. Somente quem vive em grupos é capaz de tais sentimentos.

Viver em comunidade (grupo de amigos, colegas de trabalho ou escola, etc) nos trás novas visões, o exercício de tolerância que ocorre pelo aprendizado da aceitação e convivência com outras pessoas, de variadas crenças, diferentes opiniões de modo harmonioso faz com que haja crescimento pessoal. Aprendemos que podemos ser diferentes, pensar diferente e colocar isto sem antagonismos, inimizade ou choques.
Revela-se o processo de amadurecimento no momento em que passamos a defender o direito alheio de ser e pensar de modo diverso do nosso, o que revela profundo respeito pelo semelhante. Tanto a identificação quanto a convivência com os opostos de forma respeitosa são produtivos, saudáveis geradores de crescimento, o que é negativo e inaceitável é a indiferença (exclusão social, por exemplo) que anula e isola.

Penso e concluo na importância de vida em grupo. Uma vez eu li que “Conviver é compartilhar. As experiências boas se multiplicam, as más se tornam mais leves”. Não vivam em círculos pequenos, todos tem algo a ensinar, se enclausurar em quatro paredes não trará muitas vantagens a nossa vida. Vivam com todos e aprendam com todos.

Jerffeson Cunha

1 comentários:

Anônimo disse...

Quero aproveitar esse augusto momento para expressar minha admiração pelo meu sobrinho, amigo, companheiro e colega jurista, pois meu apreço vem a reboque pelo seu carater, integridade, maneira simples de viver a vida e principalmente maturidade para dirimir situações adversas. Esses comentarios (postados anteriormente)que tive a rica oportunidade de escrever nada mais é do que uma forma de instigar e aguçar sua aptidão e habilidade, posso dizer que acontece um paroximos (discussão, troca de ideias, sem a intenção de machucar)faço mais como uma forma de brincar contigo e observar sua defesa, pois acho o maior barato você defender suas idéias, quero terminar minhas palavras dizendo que o amo e tenho uma estima muito grande.

Weslley Lima (um admirador seu)